Serviços de fisioterapia domiciliar retornam em Criciúma
Atendimentos também estão sendo destinados aos curados da covid-19 que receberam alta hospitalar
Os atendimentos fisioterapêuticos domiciliares feitos pelo Núcleo Ampliado de Saúde da Família (Nasf) de Criciúma estão disponíveis à população após um breve hiato por conta da pandemia de covid-19. Além de pacientes com dificuldades de locomoção que já recebiam atenção, os profissionais estão atendendo os curados do vírus que receberam alta hospitalar.
Segundo a fisioterapeuta do Nasf, Edilaine Duarte, em alguns casos de pós-covid a fisioterapia motora, e principalmente a respiratória, são realizadas diariamente, com foco em exercícios de respiração. “O cuidado varia de acordo como o paciente se encontra, se teve sequelas ou não. Aqueles que ficaram na UTI geralmente ficam com alguma condição respiratória, que após a alta do paciente precisa de uma avaliação e acompanhamento fisioterapêutico diário se necessário”, explicou.
Todos os atendimentos são efetuados com kit de proteção, que inclui avental, touca, luvas e máscara, colocados logo que o profissional chega na residência do paciente. Após a seção, o kit é retirado e descartado. “A família também é orientada a estar de máscara no momento da visita para proteção de ambos”, frisou.
Para solicitar um acompanhamento domiciliar, é necessário que um responsável apresente o encaminhamento feito pelo médico clínico geral ou do hospital e o cartão do SUS, na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. “Estamos fazendo contato telefônico com os pacientes que já estavam em atendimento, para falar sobre o retorno e se desejam retornar ao atendimento neste momento”, comentou.
A profissional realizou mais de 120 atendimentos de janeiro até o início de março e cerca de 20 desde que o serviço retornou. “Priorizamos pacientes pós-cirúrgicos como acidentes automobilísticos, fraturas, pós-cirurgia cardíaca, por exemplo, e também provenientes de Acidente Vascular Cerebral (AVC), principalmente em idosos ou crianças”, complementou Edilaine.
Texto: Natasha Monteiro I Foto: Arquivo/Decom