Secretaria de Saúde de Criciúma reforça importância da imunização
Mesmo com a liberação do uso de máscaras, população deve estar atenta para completar o calendário vacinal
Para a Secretaria de Saúde de Criciúma, a desobrigação das máscaras reforça a necessidade da aplicação de todas as doses do imunizante contra a Covid-19. “Hoje faz dois anos que um decreto estadual estabeleceu um lockdown. É preciso lembrar de todo o esforço feito até aqui, e de que é a vacinação que fornece uma resposta imune eficiente e reduz a circulação do vírus”, afirmou o secretário da pasta, Acélio Casagrande. Segundo a última atualização do portal Minha Vacina, 427.503 doses já foram administradas no município.
“O uso das máscaras ainda é fortemente recomendado em serviços de saúde e instituições de longa permanência dos idosos, por exemplo, em função do risco de contaminação e vulnerabilidade desses locais”, ressaltou o secretário. Para ele, a população deve estar atenta para a terceira dose e para a vacinação das crianças, como forma de garantir a imunização coletiva.
Na cidade, a taxa de crianças que receberam a primeira dose (D1) é de 32%. Entre os adolescentes, são 82,5% com a D1 e 59% com a segunda dose (D2). Considerando os adultos, 99,7% estão imunizados com a D1, 92% com a D2 e 42,2% com a terceira dose.
Para o gerente de Vigilância em Saúde, Samuel Bucco, a alta taxa de vacinação atingida foi essencial para a liberação do uso das máscaras. “A imunização é a principal arma contra a doença, ela reduz a transmissão, mas em função das variantes do vírus, a circulação ainda pode ocorrer. Contudo, pessoas com esquema vacinal completo estão muito mais protegidas contra as formas graves da doença”, explicou.
Dose de reforço
Em Criciúma, mais de 50 mil pessoas não retornaram aos postos de saúde para a aplicação da terceira dose. Para saber se você já pode tomá-la basta acessar https://minhavacinacriciuma.com.br/site/, clicar em “calcular data para próxima dose”, selecionar a última vacina recebida e em qual data, e selecionar “3ª dose”.
Texto: Samuel Borges
Foto: Arquivo/Decom